Dia Mundial de Luta Contra a Aids, essa batalha também é sua!

Dia Mundial de Luta Contra a Aids, essa batalha também é sua!

1 de dezembro de 2022

Saúde

Hoje, no Dia Mundial de Luta Contra a Aids, a Prevent Senior reforça a necessidade de prevenção contra essa doença.

Com o objetivo de conscientizar e combater preconceitos, foi instituída, com apoio das Organizações das Nações Unidas (ONU), a data de 1 de dezembro como Dia Mundial de Luta Contra a Aids. A iniciativa global serve para apoiar as pessoas contaminadas com o HIV (sigla em inglês para se referir ao vírus da imunodeficiência humana) e todos que estão envolvidos no combate à Aids (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida).

Hoje, aqui no blog da Prevent Senior, você confere um material especial sobre o assunto.

É AIDS OU HIV?

Você certamente conhece as siglas Aids e HIV, mas sabe o que elas significam e qual a diferença entre essas duas terminologias?

O HIV é um vírus que afeta o sistema imunológico, deixando o organismo com defesa imunológica baixa. O alvo principal do HIV é o linfócito T-CD4+, um dos tipos de célula de defesa produzido pela glândula timo. Essa célula é responsável por organizar e comandar a resposta do sistema imunológico.

Como o HIV ataca o sistema de defesa do organismo, ele permite que o paciente desenvolva outras enfermidades, que são chamadas de oportunistas. É quando isso acontece que a pessoa desenvolve a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida. Em resumo, HIV é o vírus que pode provocar a Aids.

Porém, isso não acontece imediatamente após a infecção. Ao ser contaminado, o paciente passa a ser soropositivo e pode levar anos até desenvolver sintomas clínicos da Aids.

A manifestação clínica pode variar de acordo com cada pessoa infectada, mas geralmente se apresenta com perda de peso, tosse, lesões cutâneas e infecções bacterianas/virais oportunistas.

A médica Clara Buscarini, tutora da área de infectologia da Prevent Senior, destaca que “atualmente, com o diagnóstico precoce, essas manifestações são pouco frequentes, visto que iniciando imediatamente o tratamento, a doença estabiliza e o paciente não chega a manifestar esses sintomas”.

O TRATAMENTO

O paciente contaminado com HIV deve iniciar o tratamento logo após o diagnóstico – sempre mediante recomendação médica. Esse tratamento é realizado com medicamentos conhecidos como antirretrovirais, que são oferecidos gratuitamente na rede pública de saúde.

A doutora Clara explica que existe uma gama de medicações disponíveis no mercado e as drogas de escolha são individualizadas e de acordo com a genotipagem do paciente: “De forma geral, a terapia inicial, na ausência de outras comorbidades ou resistências identificadas, o tratamento é iniciado com Tenofovir, Lamivudina e Dolutegravir”

Pacientes em seguimento adequado e, estando com o vírus indetectável, tendem atualmente a se beneficiar da simplificação do tratamento, passando então para apenas duas dessas três drogas citadas acima.

A medicação pode impedir a reprodução e a entrada do vírus na célula humana, a integração do material genético do vírus e a produção de novas cópias do vírus.

Além de manter o tratamento com medicamentos, é importante que o paciente soropositivo realize testes de HIV periodicamente para monitoramento da carga viral. A recomendação é que esses testes sejam realizados pelo menos três vezes ao ano, pois, dependendo da carga viral, o médico poderá ajustar o tratamento.

PREVENÇÃO É FUNDAMENTAL

A melhor maneira de combater a Aids, assim como outras IST’s (Infecções Sexualmente Transmissíveis), é com a prevenção. Por isso, é necessário conhecer e ficar atento às principais formas de contágio:

- Fazer sexo vaginal, anal e oral sem preservativos;

- Compartilhar seringas contaminadas;

- Compartilhar instrumentos perfurocortantes sem esterilizar (alicates de unhas, por exemplo);

- De mãe para filho durante a gestação, parto e amamentação.

Os pacientes em tratamento contínuo, com acompanhamento especializado, tendem a negativar a carga viral de HIV no sangue. Os médicos definem esses pacientes como indetectáveis. Quando estão nessa condição há cerca de 6 meses, não transmitem o vírus HIV durante o ato sexual, o que não dispensa a necessidade de prevenção.

ATENÇÃO EM TODAS AS IDADES

Os casos que atingem o Adulto+ têm aumentado nos últimos anos, e, devido à situação de saúde mais fragilizada desse grupo, a doença pode ser mais perigosa para esses pacientes.

“Se pensarmos que eles podem ter outras comorbidades, como piora da função cardíaca, piora da função renal, diabetes e neoplasias, encontrar a medicação ideal nos idosos, pode ser mais difícil. Além disso, sabe-se hoje que os pacientes mesmo sem manifestações clínicas do HIV, com replicação viral, tendem a ter um aumento do risco cardiovascular pela infecção por si só. Por isso a importância da testagem inclusive nesse grupo etário”, explica Clara Buscarini.

Embora a vida sexual a certa altura da vida possa ser um tabu para muitas pessoas, é importante destacar que ela existe assim como para os mais jovens. E seja com parceiro(a) fixo(a) ou não, o uso de preservativos e uma rotina de realização de exames é muito importante. Inclusive, nós da Prevent Senior já fizemos uma live super bacana sobre o assunto, assista clicando aqui.


A PREVENT SENIOR

Especialista em pessoas, a Prevent Senior atua há mais de 25 anos e conta com uma ampla rede própria. Os Hospitais e Prontos-Atendimento Sancta Maggiore são equipados com o que há de melhor para oferecer sempre em cuidados diferenciados.

A rede ainda é composta por Núcleos de Medicina Avançada e Diagnóstica e Núcleos especializados em Cardiologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia/Traumatologia e Reabilitação em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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