Esclerose Múltipla: o diagnóstico é o início de uma nova vida

Esclerose Múltipla: o diagnóstico é o início de uma nova vida

27 de junho de 2022

Saúde

A evolução dos tratamentos auxilia na qualidade de vida do paciente

A Esclerose Múltipla é uma doença autoimune de causa ainda desconhecida que atinge principalmente mulheres brancas que tem entre 20 e 40 anos de idade, mas isso não significa que ela também não seja diagnosticada em pacientes de outras faixas etárias, etnias e ambos os sexos biológicos.

O que você precisa saber sobre a Esclerose Múltipla

Esclerose Múltipla é uma enfermidade crônica progressiva, autoimune e que não tem cura. Ela afeta diretamente o cérebro e a medula espinhal. Entre suas principais características estão as perdas neuronais e inflamações.

A EM avança no portador conforme o sistema nervoso danifica a mielina, substância responsável por proteger as fibras nervosas do cérebro e da medula espinhal. Quando a mielina sofre lesões, as células nervosas não conseguem mais se comunicar umas com as outras de maneira eficaz.

A doença é mais comum em lugares de clima frio. Segundo informações da Associação Brasileira de Esclerose Múltipla (ABEM), os países escandinavos têm uma taxa entre 80 e 100 casos a cada 100 mil habitantes. Enquanto no Brasil, uma região quente, são diagnosticados 15 casos a cada 100 mil pessoas. Segundo a ABEM, cerca de 35 mil pessoas.

OS SINTOMAS

As manifestações iniciais da doença são compostas por uma série de sinais e sintomas, que, em muitos casos, avançam lentamente, podendo até ser confundidos com características de outras enfermidades.

O início da EM ocorre, inicialmente, na juventude, entre pessoas com 20 e 40 anos de idade, com sintomas que prejudicam a mobilidade, os sentidos, a visão e o equilíbrio.

O neurologista Frederico Pedro Pereira Lima Júnior, que faz parte da equipe Prevent Senior, lista os sintomas mais comuns da doença:

- Fadiga (fraqueza ou cansaço);

- Sensitivas: parestesias (dormências ou formigamentos); Neuralgia do trigêmeo (dor ou queimação na face);

- Visuais: neurite óptica (visão borrada, mancha escura no centro da visão de um olho – escotoma – embaçamento ou perda visual), diplopia (visão dupla);

- Motoras: perda da força muscular, dificuldade para andar, espasmos e rigidez muscular (espasticidade);

- Ataxia: falta de coordenação dos movimentos ou para andar, tonturas e desequilíbrios;

- Esfincterianas: dificuldade de controle da bexiga (retenção ou perda de urina) ou intestino;

- Cognitivas: problemas de memória, de atenção, do processamento de informações (lentificação);

- Mentais: alterações de humor, depressão e ansiedade.

O doutor Frederico Pedro Pereira Lima Júnior alerta para a importância da atenção aos principais sintomas para descobrir a enfermidade o mais rápido possível. “O diagnóstico precoce é fundamental para garantir uma boa qualidade de vida para as pessoas que têm esclerose múltipla. Por mais que não haja cura, existe o tratamento que, quanto mais cedo começa, melhores resultados apresenta. Com o tratamento adequado e com o acompanhamento médico correto, é possível ter uma vida normal”.

O DIAGNÓSTICO

A neurologista da Prevent Senior Elisa Melo, especialista em Doenças Desmielinizantes do Sistema Nervoso Central, explica que o diagnóstico da EM é baseado nos sintomas, exame neurológico, exame de imagem, especificamente a ressonância magnética e exames laboratoriais para excluir outras doenças que podem parecer Esclerose Múltipla, entrando nesse quesito a coleta do exame de líquor, em alguns casos.

O TRATAMENTO

Embora a esclerose múltipla não tenha cura, a medicina disponibiliza tratamentos que ajudam a melhorar a qualidade de vida do portador. “O tratamento avançou muito nos últimos anos, principalmente na última década, com a aprovação de diversos medicamentos, que, com a escolha adequada para cada paciente, apresentam grandes chances de estabilizar a doença. O objetivo do tratamento medicamentoso é não permitir novas lesões na mielina. Assim, o paciente não terá mais surtos. Além do tratamento medicamentoso, o tratamento multidisciplinar com fisiatria, fisioterapia, psicologia, urologista entre outros, visa a melhorar os sintomas de surtos anteriores, chamado de sequelas, promovendo qualidade de vida aos pacientes”, esclarece a doutora Elisa Melo.

QUALIDADE DE VIDA

A pessoa diagnosticada com esclerose múltipla pode passar também por terapias complementares, com o objetivo de promover a harmonia emocional e física e de ajudá-la a realizar atividades do dia a dia. Isso interfere positivamente na autoestima e autoconfiança.

Com o avanço das pesquisas e aprimoramento dos tratamentos, o portador de EM pode cada vez mais ter melhorias na qualidade de vida, principalmente quando conta com o suporte de uma rede super qualificada como a da Prevent Senior e o apoio e carinho dos familiares.

O diagnóstico da doença não significa o fim de algo, mas apenas o início de uma nova etapa e o surgimento de novos desafios.

A Prevent Senior

A operadora de saúde especialista em pessoas. A Prevent Senior atua há mais de 25 anos e conta com uma ampla rede própria. Os Hospitais e Prontos-Atendimento Sancta Maggiore são equipados com o que há de melhor para oferecer sempre em cuidados diferenciados.

A rede ainda é composta por Núcleos de Medicina Avançada e Diagnóstica e Núcleos especializados em Cardiologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia/Traumatologia e Reabilitação em São Paulo e no Rio de Janeiro.

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