Logo atrás do câncer de próstata e de mama, o câncer de intestino é o terceiro tipo mais comum da doença no Brasil. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer José Alencar Gomes da Silva), mais de 34 mil brasileiros são diagnosticados anualmente com o câncer colorretal. No post de hoje, aqui no Blog da Prevent, você confere tudo sobre o assunto e fica por dentro de dicas de prevenção no dia a dia. Continue a leitura e aproveite para compartilhar o conteúdo com amigos e familiares.
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Rastreamento é a palavra-chave
A colonoscopia é a técnica mais indicada para rastrear a doença. “É um exame mandatório para homens e mulheres acima dos 50 anos, mesmo se a pessoa não tiver sintomas. A colonoscopia consegue identificar o câncer de intestino em seu estágio inicial, o que aumenta consideravelmente as chances de cura”, afirma o Coordenador da Oncologia da Prevent Senior, Dr. Carlos Donnarumma.
Em pessoas assintomáticas, a colonoscopia deve ser feita a cada 10 anos. “Caso o exame identifique alguma anormalidade, o médico pode orientar a realização a cada dois anos, de cinco em cinco anos, ou mesmo anualmente. Cada caso deve ser analisado individualmente”. Segundo dados recentes da Sociedade Norte-Americana de Gastroenterologia, a população que faz a prevenção do câncer de intestino por colonoscopia apresenta uma taxa de mortalidade 60% menor.
Métodos de rastreamento
A colonoscopia possibilita a identificação de toda a mucosa do intestino grosso, o que é primordial para a detecção inicial de qualquer anomalia, pois a maioria dos cânceres nasce a partir de pequenas verrugas (pólipos) que surgem e crescem na parede do intestino. Outro ponto positivo do exame é que o médico pode remover essas “verrugas” durante a colonoscopia, o que diminui a chance do desenvolvimento da doença.
Além da Colono, outro método de rastreamento é a pesquisa de sangue oculto nas fezes. Como o próprio nome já indica, em caso de identificação de sangramento no intestino, a investigação pode verificar a existência do câncer de intestino ou mesmo se há colite ou úlcera, já que indica a presença de sangramento no intestino. A partir disso, o diagnóstico continua para determinar as causas do problema.
O fator genético influencia?
Sim! Quem tem ou teve familiar de primeiro grau que sofreu com a doença, deve fazer o exame de colonoscopia antes dos 50 anos. Nesse ponto, há uma “regra dos 10 anos antes” que os médicos orientam. Basta fazer uma conta simples: se o seu pai (exemplo) teve câncer colorretal aos 55 anos, você deve fazer o exame aos 45 anos. Ou seja, 10 anos antes.
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Prevenção e fatores protetores
Corpo em movimento, alimentação adequada e equilíbrio emocional. São estes os três principais pilares para prevenção ao câncer de intestino. Dentro desta tríade, a alimentação merece um destaque especial. Afinal de contas, somos o que comemos, não é mesmo? Alguns alimentos são considerados “fatores protetores” para prevenção da doença. Confira:
IMPORTANTE: a hidratação, como vimos, é um fator protetor. Nesse cenário, beber água com frequência é o ideal. Todavia, chás, sucos naturais e água de coco também ajudam na prevenção.
Fatores de risco e sintomas
Obesidade
Assim como ocorre com diversas outras doenças, a obesidade também aumenta o risco do desenvolvimento do câncer de intestino. Justamente por isso, a orientação médica é a “manutenção” da gordura corporal em níveis considerados adequados. O padrão ideal é um IMC entre 18.5 e 24.9 Kg/m².
Alimentação inadequada
Somos a nossa alimentação. O consumo de carnes processadas ou mesmo de carnes vermelhas em excesso é crucial para aumentar as chances do desenvolvimento da doença. Os exemplos mais comuns de alimentos processados são: presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame, mortadela e peito e blanquet de peru. Alimentos ricos em açúcares e gorduras Trans também impactam negativamente.
Álcool, tabagismo e sedentarismo: além dos já conhecidos problemas de saúde oriundos de uma vida sedentária e do tabagismo, o alcoolismo também pode influenciar negativamente. Evidências relacionam o consumo superior a 30g de etanol por dia ao aumento do risco.
Já quando pensamos no principais sintomas da doença, devemos redobrar a atenção em casos de:
- Dor abdominal.
- Hemorragia digestiva baixa.
- Massa abdominal.
- Mudança do hábito intestinal.
- Perda de peso e anemia.
Nesse ponto, vale a pena esclarecer algumas informações comumente confundidas pelo público em geral: a Colite, uma inflamação no intestino grosso, não está associada ao câncer colorretal. O mesmo vale para a prisão do ventre.
Precisamos falar sobre saúde intestinal. Veja dicas para prevenir doenças e viver melhor
A Prevent Senior
A operadora de saúde especialista em pessoas. A Prevent Senior atua há mais de 25 anos e conta com uma ampla rede própria. Os Hospitais e Prontos-Atendimentos Sancta Maggiore são equipados com o que há de melhor para oferecer sempre em cuidados diferenciados. A rede ainda é composta por Núcleos de Medicina Avançada e Diagnóstica e Núcleos especializados em Cardiologia, Oftalmologia, Oncologia, Ortopedia/Traumatologia e Reabilitação em São Paulo e no Rio de Janeiro.
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